brevemente por aqui

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Pragmatismos

«There is only one cure for gray hair. It was invented by a Frenchman. It is called the guillotine.»
P.G. Wodehouse (1881-1975)

sábado, janeiro 27, 2007

Portugal - Marrocos

Foi mais complicado do que seria de esperar, mas já está. 80 minutos depois de um jogo duro e bastante disputado, a Selecção Portuguesa de Rugby carimbou hoje em Lisboa a passagem para a segunda eliminatória da ronda de repescagem de qualificação para o próximo Mundial de Rugby. Para a história ficou o resultado tangencial de 16 - 15 (sendo certo que Portugal vencera por 5 pontos de diferença no jogo disputado em Casablanca) e o enorme contributo do médio de abertura marroquino, que desperdiçou pontos que poderiam ter ditado um desfecho completamente diferente. Na próxima ronda os Lobos terão pela frente a aguerrida selecção do Uruguai, que certamente não vai facilitar o acesso à derradeira vaga ainda em aberto no Grupo C do Mundial, onde as selecções da Nova Zelândia, Escócia, Itália e Roménia têm já lugar cativo.

terça-feira, janeiro 23, 2007

And the Oscars might go to...


A lista completa das nomeações da 79.ª edição dos Óscares, para conferir aqui. Por enquanto, apenas uma nota: a surpresa pelo facto de "As Bandeiras dos Nossos Pais" terem sido preteridas pela seu contraponto japonês "Cartas de Iwo Jima", também realizado por Clint Eastwood, ao contrário do que o habitual patriotismo da Academia deixava antever.
Quanto aos grandes vencedores, esses só serão conhecidos na madrugada do próximo dia 25 de Fevereiro. Até lá, ainda há muito cinema para ver (até porque, imperdoavelmente, não tive a oportunidade de ver nenhum dos filmes nomeados para melhor longa metragem).

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Marcha dos Pinguins


Há muito que andava para ver a “Marcha dos Pinguins”, filme de Luc Jacquet, realizador francês que arrebatou o prémio de Melhor Documentário na última edição dos Óscares. Tendo como pano de fundo as magníficas paisagens da Antárctica, o filme relata, de forma humana e quase romântica, a história verídica dos Pinguins Imperadores e da odisseia hercúlea por que passam para assegurar o perpetuar da sua espécie.
Por entre predadores pacientes e uma paisagem branca sempre em mutação, toda a espécie se reúne numa planície remota, a cerca de 20 dias de caminhada do Mar gelado onde habitam, para aí acasalarem e, como se de uma dança se tratasse, revezarem entre si - macho e fêmea, absolutamente fiéis em cada ciclo reprodutor - o cuidado vigilante do ovo e da cria que há-de nascer, sem nunca a deixar tocar no chão gélido.
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O filme é o testemunho emocionante de como um animal de aspecto tão frágil consegue ser resistente ao ponto de jejuar durante cerca de 115 dias e de se sacrificar e concentrar todas as suas forças no objectivo comum de gerar uma só vida. Por exemplo, o pai-pinguim não só esperará que a sua cria nasça (isto porque após a fêmea pôr o ovo, este é passado para o pai enquanto a mãe volta ao Mar para se alimentar), como a alimentará com o pouco que ainda tiver armazenado no seu estômago, aguardando, muitas vezes até à morte, pelo regresso da respectiva fêmea (que poderá nunca voltar graças aos inúmeros predadores da espécie); Espantoso é que, mesmo que a fêmea regresse, o macho terá ainda que caminhar 20 dias até chegar ao Mar, só aí tendo a possibilidade de se voltar a alimentar, muitos havendo que não resistem à viagem. Uma vez recuperados, os machos voltam para junto da cria, revezando a fêmea que regressará de novo ao Mar para se alimentar...
Trata-se de uma epopeia absolutamente incrível e só em parte o filme lhe consegue fazer justiça, retratando com carinho genial a história dos pequenotes que nascem e dos seus pais que nunca desistem. Para saber mais e espreitar fotografias e imagens recolhidas durante a produção do filme, é só consultar o site oficial em inglês aqui.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Consulta Semanal

Por ter salvo a minha sanidade mental, ainda que temporária, aqui fica um caloroso, sentido e lamechas obrigado à TVI, canal de televisão pelo qual nutro um visceral, mas carinhoso, ódio de estimação. Tudo isto porque voltou à antena uma das mais viciantes séries da actualidade, "House M.D.", com novos episódios da terceira temporada e porque, admito, começava a ser difícil passar as madrugadas das quintas-feiras sem uma boa dose semanal recomendada de House (até porque a primeira série em DVD já está vista e revista).
Não passou, portanto, de um calafrio o receio de deixar de beneficiar das magníficas interpretações de Hugh Laurie e da genialidade de uma série que tem tanto de E.R. como de CSI, temperada pelo método científico-dedutivo (que bem podia ser tuga) de "experimentar até acertar". É precisamente esta mistura de estilos num registo dramático e quase a roçar a comédia negra que me transformou num assumido viciado em Dr. House. Felizmente há consultas novas para agendar.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Warning


PLEASE STAND BY.
POSTING SHALL RESUME AS SOON AS POSSIBLE.