Dias há onde nada resta. Nuns tudo. Noutros zero… Negativo, resultado subtraído de mais uns quantos milhares. Dias há onde não se sente. Mas consente-se em nome do calendário.
Porque há dias que correm mas ideias que perduram. Porque segundos há bem melhores que muitas horas e a soma das suas derivações. Porque a tirania da ampulheta não quebra mas permite guardar momentos em palavras. Porque há tanto para viver mas apenas breves instantes para o fazer. Brevemente por aqui, porque não há tempo para mais.