Na prática sim, se bem que é melhor não nos perceberem, do que sermos mal interpretados ou interpretados de forma incompleta. É que há muitas zonas cinzentas por aí... E bem perigosas.
É isso mesmo! A questão é que "não compreender" não implica forçosamente conjecturar-se outra coisa. Pode resumir-se a uma simples demissão da tentativa de perceber. Ou seja, a mensagem não passa, mas também não é mal interpretada. Acho que as incorrecções de uma interpretação defeituosa são bem mais nefastas.
Porque há dias que correm mas ideias que perduram. Porque segundos há bem melhores que muitas horas e a soma das suas derivações. Porque a tirania da ampulheta não quebra mas permite guardar momentos em palavras. Porque há tanto para viver mas apenas breves instantes para o fazer. Brevemente por aqui, porque não há tempo para mais.
6 Comments:
O que, aliás, acabam na prática por ser sinónimos...
By AP, at 7 de maio de 2007 às 10:51
Na prática sim, se bem que é melhor não nos perceberem, do que sermos mal interpretados ou interpretados de forma incompleta. É que há muitas zonas cinzentas por aí... E bem perigosas.
By John, at 7 de maio de 2007 às 19:25
Mas também se criam as zonas cinzentas se não nos compreendem. Porque inevitavelmente não compreender implica conjecturar qualquer outra coisa.
By AP, at 8 de maio de 2007 às 13:40
Concordo com um johan: não compreender quase sempre se resume a um encolher de ombros...mal interpretar implica um "fill in the gaps" perigosíssimo!!!
By Unknown, at 9 de maio de 2007 às 20:19
É isso mesmo! A questão é que "não compreender" não implica forçosamente conjecturar-se outra coisa. Pode resumir-se a uma simples demissão da tentativa de perceber. Ou seja, a mensagem não passa, mas também não é mal interpretada. Acho que as incorrecções de uma interpretação defeituosa são bem mais nefastas.
By John, at 9 de maio de 2007 às 21:21
Eu é que já não percebo nada...
By AP, at 11 de maio de 2007 às 10:50
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