terça-feira, outubro 24, 2006
segunda-feira, outubro 23, 2006
A derradeira corrida
Se no final do Grande Prémio do Brasil, Fernando Alonso se sagrou bicampeão na disciplina rainha do automobilismo, a bandeirada de xadrez notabilizar-se-á mais por assinalar o fim da carreira de um dos mais brilhantes pilotos de sempre. Amado por muitos e detestado talvez por mais, Michael Schumacher pôs ontem termo a uma carreira de 16 anos, ao longo dos quais se sagrou 7 vezes campeão mundial, subindo ao lugar mais alto do pódio em 91 das 247 corridas que disputou. Mais do que pelas manobras duvidosas que lhe valeram a alcunha de “Dick Vigarista”, Schumacher será durante longos anos recordado como o piloto mais condecorado de sempre, ostentando actualmente todos os principais recordes da modalidade (vitórias, voltas mais rápidas, pole positions e campeonatos conquistados).
Fica agora o vazio para quem, como eu, sempre torceu pela “scuderia Ferrari” na era Schumacher, confesso fã do seu estilo de condução ao volante dos temperamentais bólides italianos. Na memória ficam as primeiras temporadas do alemão na equipa italiana, onde toda a sua perícia deixava qualquer um boquiaberto ao vê-lo conduzir, com mestria, um carro de Fórmula 1 francamente mal preparado como se tratasse de um carro de rally... Se é notório o temperamento polémico de Schumacher, mais unanimemente reconhecida terá que ser a sua genialidade ao volante, patente em manobras que lhe valerão, por largas décadas, o título de melhor piloto de F1 de todos os tempos.
quarta-feira, outubro 18, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
Sexta-Feira 13
Admito nunca ter sido grande fã do género "slash movie" e, muito menos, da saga "Friday the 13th", cujo primeiro filme estreou em 1980 e que conta já com 9 sequelas. A história sempre me pareceu demasiado linear: um bando de adolescentes com as hormonas em delírio vêem-se confrontados com o indestrutível e sobrenatural Jason, no cenário idílico de um campo de férias tipicamente assustador (e com muitos sítios para um assassino diligente se esconder). Por imposição da data (ou por puro gozo), os melhores momentos da saga podem sempre ser recordados aqui. Medo. Muito medo (ou então não)...
quinta-feira, outubro 12, 2006
Thirteen Days
Revi ontem, talvez pela milionésima vez, o filme 13 Dias, que relata de modo quase perfeito a crise dos mísseis soviéticos em Cuba e o crescendo de acontecimentos que conduziram ao bloqueio naval daquela ilha pelos Estados Unidos da América. Realizado por Roger Donaldson e com brilhantes interpretações de Bruce Greenwood, Steven Culp e Kevin Costner, trata-se de um impressionante thriller de política e diplomacia, cujo tom dramático é largamente superado pelo estilo documental que nos agarra desde o primeiro frame do filme. É que toda a história é verídica e os acontecimentos narrados pelo filme são essenciais para compreender a leviandade com que uma guerra nuclear podia e ainda pode ser despoletada. Por seu turno, os actos reflectidos (mas para muitos adjectivados como "cobardes") de JFK no sentido de evitar a Terceira Guerra Mundial e o holocausto nuclear mais do que previsível em tempos de Guerra Fria, contrastam com os lobbies militares instalados nos dois lados do conflito, fazendo antever a tensão que, segundo muitos, culminou no assassinato do Presidente por ordem das mais altas patentes do exército americano.
O estilo descritivo e a acuidade narrativa de 13 Dias foram tão louvados que o filme, potencial grande candidato aos óscares em 2000, foi posto de parte pela Academia sob o pretexto de se integrar melhor na categoria de documentário... Apesar de não ser consensual aos olhos da crítica, na minha opinião cada minuto das quase 2h30 de filme é tão valioso e cativante hoje como em 2000, no ano da sua estreia. É que se trata, de facto, de bom cinema, mostrando-nos de modo conciso o precário equilíbrio da geo-estratégia e política globais, num Mundo muitas vezes demasiado bem armado para não estar em guerra, nem que seja perante a opinião pública.
Definitivamente, um filme a ver.
quarta-feira, outubro 11, 2006
segunda-feira, outubro 09, 2006
Mais um motivo...
Para detestar o desporto italiano... Depois de sucessivas humilhações no desporto rei, chegou a vez do Rugby... Portugal iniciou da pior forma a sua participação nas rondas de qualificação para o Mundial de Rugby de 2007 a realizar em França. Na jornada inaugural do grupo A, Portugal limitou-se a ver o quinze italiano jogar e perdeu por uns convincentes 83-0. Segundo afirmou o seleccionador nacional, a "squadra" Italiana é uma equipa de outro universo, pelo que um resultado tão desnivelado não é de estranhar. De qualquer modo, eu estranhei!
Segue-se agora a selecção russa, dia 28 de Outubro em Lisboa, esperando-se que as hipóteses de qualificação da selecção Portuguesa para o Mundial que se avizinha não fiquem definitivamente congeladas.