Royale, Casino Royale
Parece-me que foi desta. Finalmente um filme da saga 007 que não é um cruzamento refinado de acção com ficção-científica, mas sim um impressionante thriller de espionagem à moda antiga. Casino Royale, a mais recente adição à série 007, é um grande filme; Direi mais, é, possivelmente, o melhor 007 dos últimos 10 anos, deixando a milhas de distância o capítulo anterior "Die Another Day".
Para a consistência do filme contribuem, em grande medida, a realização coerente de Martin Campbell, que já nos idos da década de 90 ressuscitara a saga com "Goldeneye", bem como o argumento original de Ian Flemming, o criador do carismático espião britânico, cujas ideias apenas foram refinadas e actualizadas de acordo com os tempos modernos, designadamente as preocupações com o combate ao terrorismo na era do pós 11 de Setembro.
Não obstante, verdade seja dita que a grande inovação reside no desempenho de Daniel Craig, actor que, se num primeiro momento me parecia desadequado para o papel de Bond, agora admito ter sido das mais arrojadas e acertadas opções de casting dos últimos tempos. Craig dá toda uma nova dimensão à personagem, compensando o que perde em charme e carisma (atributos inegáveis de Pierce Brosnan ou de Sean Connery) com profundidade de interpretação, conteúdo e densidade psicológicas nunca vistas no género. Bond cresceu, ultrapassou as piadolas sexistas ou o charme engatatão de trazer por casa, e ficou mais duro, mais bruto, mas também mais negro e mais complexo, abrindo novos horizontes para a continuação da saga 007 em moldes que certamente conquistarão um novo público, sequioso por espionagem cinematográfica mais inteligente e menos pipoqueira.
Eu fiquei fã do novo tom da saga e do estilo rude de Daniel Craig, muito bem acompanhado por um desempenho renovado de Judi Dench, enquanto M, e da nada superficial Vesper, a bond-girl interpretada por Eva Green.
Para quem não acredita que Daniel Craig pode ser um Bond totalmente diferente (e, por isso, muito mais convincente) ou que Casino Royale representa uma nova fase nas aventuras do espião irresistível, é só espreitar o trailer aqui:
Para a consistência do filme contribuem, em grande medida, a realização coerente de Martin Campbell, que já nos idos da década de 90 ressuscitara a saga com "Goldeneye", bem como o argumento original de Ian Flemming, o criador do carismático espião britânico, cujas ideias apenas foram refinadas e actualizadas de acordo com os tempos modernos, designadamente as preocupações com o combate ao terrorismo na era do pós 11 de Setembro.
Não obstante, verdade seja dita que a grande inovação reside no desempenho de Daniel Craig, actor que, se num primeiro momento me parecia desadequado para o papel de Bond, agora admito ter sido das mais arrojadas e acertadas opções de casting dos últimos tempos. Craig dá toda uma nova dimensão à personagem, compensando o que perde em charme e carisma (atributos inegáveis de Pierce Brosnan ou de Sean Connery) com profundidade de interpretação, conteúdo e densidade psicológicas nunca vistas no género. Bond cresceu, ultrapassou as piadolas sexistas ou o charme engatatão de trazer por casa, e ficou mais duro, mais bruto, mas também mais negro e mais complexo, abrindo novos horizontes para a continuação da saga 007 em moldes que certamente conquistarão um novo público, sequioso por espionagem cinematográfica mais inteligente e menos pipoqueira.
Eu fiquei fã do novo tom da saga e do estilo rude de Daniel Craig, muito bem acompanhado por um desempenho renovado de Judi Dench, enquanto M, e da nada superficial Vesper, a bond-girl interpretada por Eva Green.
Para quem não acredita que Daniel Craig pode ser um Bond totalmente diferente (e, por isso, muito mais convincente) ou que Casino Royale representa uma nova fase nas aventuras do espião irresistível, é só espreitar o trailer aqui:
.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home